Ostra – Crassostrea angulata (Lamarck, 1818) / Crassostrea gigas (Thunberg, 1793)
A ostra produzida actualmente em Portugal é um híbrido das espécies Crassostrea angulata (Lamarck, 1818), conhecida como ostra Portuguesa, e Crassostrea gigas (Thunberg, 1793), denominada ostra do Pacífico.
Caracteriza-se por ter uma concha alongada, com uma forma oblonga por vezes irregular, e extremamente rugosa. A valva esquerda é côncava e a valva direita plana ou ligeiramente convexa e muito laminada. A cor varia do branco-amarelado para o castanho e o púrpura, com manchas que radiam a partir do umbo.
A ostra é um animal filtrador que se alimenta de plâncton, podendo atingir os 30cm de comprimento. Encontra-se sobretudo em rias e estuários e zonas do médio-litoral, em fundos arenosos, vasosos ou rochosos.
A Companhia de Pescarias do Algarve tem uma superfície reservada em que a quantidade de ostras é bastante abundante. O molusco bivalve é assim produzido na área de produção piloto da Ilha da Armona, em Olhão. O seu comércio é principalmente destinado a Portugal e Espanha, dois países com grande cultura piscatória.
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