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QUALIDADE E SEGURANÇA ALIMENTAR 

A Companhia de Pescarias do Algarve, S.A. tem atualmente em curso um conjunto de investimentos em estruturas de produção aquícola em offshore destinadas à criação de bivalves (mexilhões, ostras e vieiras) prevendo atingir as 8.000 ton. nos próximos anos, assumindo-se como um player relevante no ranking europeu do setor.

Mantendo o seu core business na aquicultura em mar aberto, a empresa expandiu a sua atividade, através da aquisição de viveiros de moluscos bivalves na Ria Formosa, a fim de expandir o sue portfólio de produtos, possuindo atualmente uma gama abrangente de referências de bivalves.

A qualidade e a segurança alimentar constituem um dos pilares do designado modelo alimentar europeu e traduz uma responsabilidade que não é já tarefa exclusiva de um operador em particular, mas um domínio partilhado por toda a fileira – a cadeia de valor alimentar – uma visão que ultrapassa a perspectiva de controlo focada apenas no produto final, que no caso da CPA tem início na apanha de bivalves e termina no consumidor final, passando por um conjunto de fases, que incluem o processamento na unidade industrial, a embalagem e a rotulagem e o transporte em veículos especiais, garantindo nesse percurso a cadeia de frio até aos canais de retalho alimentar.

A política da CPA neste domínio dá resposta a uma expectativa legítima dos consumidores e assenta numa relação de confiança, no pressuposto de que não existindo “risco zero”, a empresa tem a responsabilidade de controlar e abordar, de forma integrada e preventiva, a qualidade e a segurança alimentar dos produtos que coloca no mercado. Não seria aliás possível e razoável agir de outra forma, atendendo à especificidade dos produtos comercializados pela empresa no espaço comunitário.

A segurança alimentar tem progredido muito nas últimas décadas e os avanços neste domínio são evidentes, com a intensificação dos sistemas de auto-controlo nas empresas a par do reforço da fiscalização por parte das autoridades públicas. A CPA adotou desde o início as melhores práticas neste domínio, designadamente através da adoção do HACCP.

A CPA encara esta temática como um desafio de grande gabarito – proteger os sabores do mar do Algarve – e, por via da garantia de rastreabilidade, manter esse valor único até à mesa dos consumidores, que passaram a ser o centro de gravidade – reflexo de uma clara orientação para o cliente.

Laura Rodríguez, responsável do MSC em Portugal e Espanha comentou: “Queremos felicitar a Companhia de Pescarias do Algarve pelo seu compromisso com a sustentabilidade dos oceanos e por converter-se na primeira pescaria de mexilhão Mytilus galloprovincialis com a certificação MSC em todo o mundo. A comercialização do mexilhão certificado MSC verificou um crescimento de 40% em volume no último ano, e desta maneira, esperamos que a aposta da Companhia de Pescarias do Algarve numa certificação independente de sustentabilidade das suas operações, tenha um reconhecimento positivo no mercado.”

Em síntese, a CPA, além de promover um modelo alimentar baseado em elevados padrões de segurança, na informação ao consumidor, no primado da qualidade e da excelência, procura também dar resposta a segmentos específicos de mercado, sendo exemplo a obtenção recente da Certificação HALAL, indo ao encontro das necessidades da comunidade muçulmana.

 

CERTIFICAÇÕES 

 

Sem título-1CERTIFICAÇÃO HALAL
A CPA conseguiu, com sucesso, a certificação HALAL para os moluscos bivalves que produz e comercializa. Esta certificação visa fomentar a melhoria da qualidade da empresa e possibilita a exploração de novos mercados na comunidade muçulmana a nível mundial.

 

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MSC logoCERTIFICAÇÃO MSC (Marine Stewardship Council)
A C.P.A. é a primeira pescaria de mexilhão portuguesa a obter a certificação de pesca sustentável internacional MSC

É a primeira vez que esta espécie é certificada e também é a primeira pescaria de mexilhão da Península Ibérica a participar no programa.
Esta certificação foi obtida depois de uma avaliação independente pela certificadora Food Certification International de acordo com o padrão de normas do MSC de pesca sustentável. Esta avaliação foi realizada mediante um processo participativo e demonstrou que a pescaria está bem gerida e que tem um impacto mínimo no seu ecossistema. O sistema de longlines utilizado está normalmente coberto por uma grossa camada de mexilhões o que faz com que o risco de impactos em espécies ameaçadas, protegidas ou extinção seja bastante baixo. Também o facto de a atividade desta pescaria ocorrer em mar aberto e o fundo marinho ser de areia, leva a que os detritos causados pelos mexilhões sejam levados pelas correntes marinhas, não se verificando impactos negativos no fundo marinho.

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CERTIFICAÇÃO EM MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO

A CPA obteve para os MEXILHÕES que cultiva em mar aberto na Área de Produção Aquícola da Armona (APPAA) e para o Centro de Depuração e Expedição localizado no Porto de Pesca de Olhão, a certificação em modo de produção biológico, através do Organismo de Controlo SGS ICS – Serviços Internacionais de Certificação, Lda e pelo IPAC – Instituto Português de Acreditação.
Simultaneamente obteve a mesma certificação para os MEXILHÕES cultivados em mar aberto na Área de Produção Aquícola da Armona (APPAA) para a empresa associada MOLUSHORE – Empresa de Cultivo de Moluscos Marinhos Offshore, Lda.

Esta certificação visa fomentar a exploração do mercado “Biológico”.

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Certificações

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